segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


Foto de Itzhak Stern ao lado de Oskar Schindler. Schindler ficou conhecido ao criar "a lista de Schindler", o documento que salvou mais de 1100 judeus do Holocausto, e Stern ficou conhecido por digitar o nome de cada judeu presente nessa lista. Schindler e Stern tornaram-se símbolos da bondade humana. Stern era um judeu alemão que trabalhou como contador de Schindler. Stern foi responsável de salvar muitas pessoas da morte. Isso porque, professores, músicos, ou qualquer pessoa que exercesse uma profissão intelectual, e não fora metalúrgico, por exemplo, teria como certo um destino cruel ou mortal. Stern interveio por diversas vezes, falsificando documentos, a fim de salvar o maior número possível de judeus de um destino terrível. Schindler era um alemão que fazia parte do Partido Nazista, cujo interesse inicial era lucrar em cima daquela que foi a Segunda Guerra Mundial. Para isso, Schindler criou vínculos com muitos dos principais homens do exército nazista (muitos desses vínculos foram criados à base se subornos) e cria uma espécie de fábrica de esmaltados, onde começam a surgir os seus primeiros lucros em cima do trabalho escravo judeu. Stern, nesse tempo, fora seu contador. Pouco antes do fim da guerra, Schindler percebe que o exército alemão está perto de ser derrotado, e com isso, se prepara para partir com todo o dinheiro que lucrou. Ao perceber que os judeus que deixaria para trás, seriam enviados para campos de concentração e, evidentemente, assassinados, Schindler desiste de partir ao relembrar da afeição que criou com os judeus de sua fábrica. Diversas vezes, Schindler deixa em evidência seu respeito pelos judeus como seres humanos. Tais momentos a serem mencionados, por exemplo, o dia em que Schindler banhou os vagões onde judeus sedentos estavam sob um sol escaldante, ou até mesmo o beijo que Schindler deu em uma judia diante da presença de muitos oficiais da SS. Um a um dos judeus que foram inscritos na lista, Schindler comprou à base de suborno de vários oficiais nazistas, evitando, assim, um grande número de mortos. De acordo com a “negociação” que Schindler fez com a SS, cada operário inscrito na lista que fora morto ou ferido, Schindler seria compensando em dinheiro, e o oficial responsável pelo atentado seria preso. No fim da guerra, Schindler descobriu sua falência, tendo que fugir por ter lucrado em cima do trabalho escravo judeu. Todos os operários que trabalharam e foram salvos por Schindler, escreveram uma carta caso o mesmo fosse capturado, explicando toda a situação e o livrando de qualquer condenação. A história inspirou a criação do livro “Schindler's Ark”, de Thomas Keneally. Com base no livro de Thomas, Steven Spielberg dirigiu o filme “A lista de Schindler”, no ano de 1993. O filme é considerado até hoje uma das maiores obras-primas de Hollywood. No filme, Liam Neeson e Ben Kingsley interpretaram Schindler e Stern, respectivamente.



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